Mesmo com 7 milhões de simulações, apenas 653 contratos foram concluídos nesta sexta-feira (21)
O lançamento do programa federal Crédito do Trabalhador, voltado a empregados com carteira assinada da iniciativa privada, teve uma estreia problemática nesta sexta-feira (21). A proposta prometia facilitar o acesso ao crédito consignado, com juros mais baixos e uso do FGTS como garantia, mas enfrentou falhas técnicas, filas virtuais e milhares de reclamações.
A principal forma de acesso ao serviço é pelo aplicativo Carteira de Trabalho Digital, que apresentou instabilidades durante todo o dia. Muitos usuários relataram mensagens de erro, dificuldades de acesso e até mesmo inconsistências no sistema, como trabalhadores com vínculo ativo sendo informados como inelegíveis para o crédito.
Segundo o site de monitoramento Downdetector, houve pico de reclamações por volta das 14h, apontando instabilidades nos sistemas da Dataprev, responsável pela operação da plataforma.
Mesmo com mais de 7,4 milhões de simulações realizadas, o número de contratos formalizados foi mínimo: apenas 653 contratos fechados até as 11h da manhã. De acordo com o Ministério do Trabalho, cerca de 865 mil solicitações formais foram registradas. O programa é voltado a mais de 47 milhões de trabalhadores com carteira assinada.
O ministro Luiz Marinho ressaltou que o crédito não poderá comprometer mais de 35% do salário e destacou que o objetivo é migrar dívidas com juros altos para uma alternativa mais barata. Ele também pediu cautela na contratação.
A expectativa é que a operação se normalize até segunda-feira (24). A partir do dia 25 de abril, os bancos poderão oferecer o crédito diretamente em suas plataformas, mas por enquanto, a única via é pelo aplicativo oficial.
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