Belford Roxo, RJ — Uma moradora de Belford Roxo usou as redes sociais para denunciar graves problemas de atendimento na UPA do Bom Pastor, expondo negligência médica e a falta de profissionais qualificados. Em um relato no Twitter, ela destacou a precariedade do sistema de saúde local.

A moradora revelou que sua mãe, com glicose quase a 400, foi atendida por três jovens que se identificaram como médicos, mas demonstraram total despreparo e desrespeito ao tratar os pacientes. “Entramos na sala e eles estavam brincando com a vida dos outros. Nem viram a ficha da minha mãe, saíram medicando sem ver nada,” escreveu.

Ela relatou que, se não estivesse presente, a situação de sua mãe poderia ter se agravado. Ao verificar o registro profissional (CRM) dos médicos, descobriu que um deles estava utilizando o material de outro, levantando sérias suspeitas sobre a autenticidade e competência dos profissionais.

“Um usando o material do outro pra atender, não sabem nem se impor como tal,” afirmou, evidenciando a desorganização e a falta de controle sobre quem realmente está capacitado para atender na unidade.

A moradora criticou duramente o prefeito Waguinho, responsabilizando-o pela contratação inadequada de profissionais. “Esse Waguinho miserável sai contratando os outros, que nem exercem a função, nem médicos são. Pra matar os outros,” desabafou, gerando uma onda de apoio e solidariedade entre os internautas.

Este relato coloca em evidência uma situação crítica na UPA do Bom Pastor, que, segundo denúncias, estaria funcionando de maneira irregular, com profissionais não qualificados e sem a devida supervisão. A negligência médica, segundo o relato, aponta para uma falha sistêmica na gestão da saúde pública em Belford Roxo.

A denúncia da moradora reflete a angústia de muitos que dependem do sistema público de saúde e expõe a necessidade urgente de intervenção para garantir segurança e dignidade no atendimento médico. A prefeitura de Belford Roxo e a Secretaria de Saúde ainda não se manifestaram sobre o caso, mas a população exige respostas e medidas concretas.

A comunidade de Belford Roxo permanece vigilante, esperando que relatos como este não fiquem impunes, cobrando das autoridades locais ações efetivas para assegurar um atendimento médico de qualidade e respeito aos pacientes.

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