No Hospital Municipal de Belford Roxo um seguidora passou por cenas de desespero e indignação, que enfrentaram horas de espera e um ambiente caótico para receberem atendimento médico. Relatos angustiantes revelam uma situação alarmante, onde a falta de estrutura e o desrespeito aos pacientes se tornaram evidentes.

Uma paciente, que preferiu não se identificar, chegou ao hospital por volta das 11h da manhã, encontrando uma cena preocupante: o local estava lotado, com algumas pessoas esperando desde as 8h. Ela descreveu ter sido atendida somente por volta das 14h, após uma espera exaustiva, onde várias outras pessoas também reclamavam da demora.

Após receber atendimento de um suposto médico, realizar exames e tomar medicação, a paciente teve que sair para comer, mas ao retornar, teve que refazer sua ficha de atendimento, devido à demora no processo. O calor insuportável, somado à falta de eficácia dos aparelhos de ar-condicionado, tornaram a espera ainda mais penosa.

O caso revela um descaso alarmante com a saúde pública, onde a falta de organização e a demora no atendimento estão colocando em risco a saúde e o bem-estar dos cidadãos. A situação se agrava quando se constata que pacientes que aguardavam resultados de exames ainda estavam no local quando a paciente em questão decidiu deixar o hospital, já passava das 17h.

Além disso, outro aspecto preocupante foi levantado durante o processo: a paciente relatou que o médico que a atendeu inicialmente não foi o mesmo responsável pela revisão dos exames e pela prescrição médica. Isso levanta questões sobre a comunicação entre os profissionais de saúde e a continuidade do cuidado aos pacientes.

O nome da médica que assinou a receita, Dra. Aline, levanta questionamentos sobre sua presença no atendimento, já que a paciente afirma não ter sido atendida por ela em momento algum. A falta de alinhamento entre os registros médicos e a realidade do atendimento revela mais uma camada de desorganização e negligência que permeia o sistema de saúde local.

Adicionalmente, a paciente informou que nem mesmo sabe se foi um médico que a atendeu, acrescentando uma preocupante incerteza à qualidade do atendimento recebido.

Conforme questionado pelo canal de informação BelfordRoxo24h, a paciente afirmou que a Dra. Aline, responsável pelo carimbo na receita, não a atendeu e que nenhuma médica mulher foi vista no hospital durante o seu tempo de espera, adicionando um elemento adicional de preocupação e falta de transparência no atendimento hospitalar.

Diante desses relatos preocupantes, é urgente que as autoridades competentes investiguem e tomem medidas para melhorar a qualidade do atendimento nos hospitais municipais de Belford Roxo. A população não pode mais ser vítima desse descaso, e é necessário garantir que todos tenham acesso a um atendimento digno e eficiente em momentos de necessidade.