Baixada Fluminense enfrenta desafios na escolarização enquanto o ensino superior avança no país
Dados do Censo 2022, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revelam que Belford Roxo ocupa a primeira posição entre os municípios brasileiros com os menores percentuais de adultos com ensino superior completo. Apenas 5,7% da população com 25 anos ou mais concluíram um curso de graduação.
Além de Belford Roxo, outras cidades da Baixada Fluminense também aparecem no levantamento com índices preocupantes: Queimados (7,4%), São João de Meriti (7,2%) e Magé (9%).
Educação superior na Baixada Fluminense: desafios e desigualdades
Com cerca de 500 mil habitantes, Belford Roxo enfrenta dificuldades estruturais que impactam diretamente o acesso à educação superior. A falta de universidades públicas na região e a necessidade de deslocamento para outras cidades são alguns dos obstáculos para os estudantes que desejam cursar uma graduação.
A situação também se repete em São João de Meriti, onde apenas 7,2% da população adulta possui diploma universitário. Magé, com 9%, e Queimados, com 7,4%, completam a lista dos municípios fluminenses com os menores índices de escolarização superior.
Enquanto isso, São Caetano do Sul (SP) lidera o ranking nacional, com 48,2% da população adulta com ensino superior completo. Em contrapartida, as cidades com os menores índices de escolarização universitária são Santa Luzia do Norte (AL), Coqueiro Seco (AL) e Nordestina (BA), onde apenas 2% dos moradores possuem diploma.
Brasil avança no ensino superior, mas desigualdade persiste
Apesar das dificuldades enfrentadas por municípios como Belford Roxo, São João de Meriti, Queimados e Magé, o Brasil registrou um crescimento significativo na escolarização superior. O número de brasileiros com ensino superior completo triplicou nas últimas décadas, passando de 6,8% em 2000 para 18,4% em 2022.
No entanto, o país ainda está atrás de nações desenvolvidas, onde mais de 30% da população adulta possui diploma universitário. Esse cenário reforça a necessidade de políticas públicas que ampliem o acesso à educação superior, principalmente nas periferias e regiões de baixa renda.
Ranking das cidades com menos adultos formados no ensino superior
- Belford Roxo (RJ) – 5,7%
- Maranguape (CE) – 7%
- Francisco Morato (SP) – 8%
- São João de Meriti (RJ) – 7,2%
- Queimados (RJ) – 7,4%
- Santa Rita (PB) – 8%
- Nossa Senhora do Socorro (SE) – 8%
- Cabo de Santo Agostinho (PE) – 9%
- Magé (RJ) – 9%
- Simões Filho (BA) – 9%
O desenvolvimento de mais oportunidades de estudo e capacitação profissional para jovens e adultos dessas regiões pode ser uma das chaves para reverter esse quadro e garantir um futuro mais promissor para a população.
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