A principal novidade do mercado local é o condomínio Cantalupe, da Artesano Urbanismo, que pertence aos sócios Marcelo Willer, Nuno Lopes Alves e Renato de Albuquerque, todos com histórico no desenvolvimento imobiliário de Alphaville Albuquerque, inclusive, é um nome emblemático no bairro que ajudou a fundar, ao lado de Yojiro Takaoka, em 1973.

O empreendimento está sediado em uma área de 550 mil metros quadrados, bem aolado dos Residenciais Zero e Um, os mais valiosos de Alphaville. Na primeira fase, serão ofertados 322 lotes e um clube privativo, protegidos por cercas vivas — sem muros. O projeto é do escritório RMAA, com paisagismo de Ricardo Cardim.

“Adotamos um conceito de urbanismo regenerativo, partindo da recuperação da água, da vegetação das margens e das seis nascentes do Córrego do Garcia, que corta o terreno”, explica Marcelo Willer, sócio da Artesano. “O empreendimento se desenvolve a partir disso, com o plantio de 14 mil mudas de mais de cem espécies nativas, formando corredores de biodiversidade junto ao curso d’água”, diz.

Willer acredita que a baixa densidade de casas e o desenho urbanístico, alinhado à vegetação e à topografia do terreno, potencializarão a qualidade de vida. “Os lotes terão árvores permanentes, que não poderão ser cortadas, além de pomares e hortas. É o ‘estado da arte’ em termos de urbanismo associado à natureza”, afirma. O valor do metro quadrado ainda não está definido, mas é estimado entre R$ 6 mil e R$ 8 mil.

Vias públicas cruzarão o condomínio, gerando uma sensação de bairro. A segunda fase contemplará prédios baixos multifamiliares, escola, mercado e um “town center” para o lazer. O investimento total é de R$ 150 milhões. O lançamento oficial do Cantalupe deve acontecer até o final do ano.

A aposta no verde já vem dando certo em outro empreendimento: o Distritq, da incorporadora Arqos, que ocupa uma área de 600 mil metros quadrados, envolta por 3,5 milhões de metros quadrados de reserva biológica preservada. A primeira fase — BLVD. Alti, com seis torres de 39 apartamentos cada, assinadas pela aflalo/gasperini arquitetos — foi lançada em novembro de 2024 e teve 70% das unidades vendidas até agosto deste ano.

“O mercado de Alphaville tem tido uma boa performance para produtos com diferenciais, como contato com a natureza, lazer de resort e arquitetura diferenciada”, analisa Felipe Chukr, CEO da Arqos.

O executivo conta que a próxima fase do bairro planejado deve ser lançada até o final deste ano: o Alameda, com 122 casas e 250 apartamentos, cujo VGV chegará a R$ 1,2 bilhão. O projeto de arquitetura é da Perkins & Will São Paulo, com paisagismo do escritório Sergio Santanna.

No segmento residencial vertical, a MPD Engenharia tem tido atuação destacada em Alphaville. Fundada no bairro pelo empresário Mauro Dottori, em 1982, a companhia iniciou suas operações como incorporadora em 1999. Nos últimos dois anos, lançou dois condomínios de luxo: Florà e Terrah, com 84% e 35% das unidades vendidas, respectivamente. Em comum, as plantas generosas, que têm de 240 a 565 metros quadrados.

“Eles atendem à demanda das famílias que moravam em casas de condomínio na região e estão migrando para apartamentos, mas não querem abrir mão do espaço e do conforto habituais”, afirma Milton Correa Meyer Filho, copresidente da MPD Engenharia.

O próximo lançamento acontecerá ainda neste mês: o Andrômeda by MPD, com projeto da MCAA Arquitetos. A torre única, com 288 unidades de 90 a 123 metros quadrados, tem fachada com linhas modernas — outro ponto de conexão entre os empreendimentos da marca: o design.

“Em Alphaville, o cliente valoriza muito a estética contemporânea, pois ela está ligada à percepção de sofisticação, inovação e valorização do patrimônio. O design cria identidade e faz parte da experiência de morar”, diz Meyer Filho. Somados, os três edifícios alcançam um VGV de R$ 1,6 bilhão. No planejamento, está o lançamento de mais dois projetos até 2027.

“Queremos aproveitar os polos de verticalização, próximos ao Centro Empresarial e às avenidas Andrômeda e Sagitário, onde estão concentradas as sedes de muitas empresas, o que favorece o desenvolvimento de projetos residenciais na região”, conclui o executivo.

A ARTEFACTO CHEGA AO MERCADO DE FLORIANÓPOLIS

A Artefacto anuncia sua estreia no mercado imobiliário de Florianópolis (SC) com o Vista Artefacto by KDS, em parceria com a incorporadora KDS Residenciais Boutique. Serão apenas 65 apartamentos, de 60 a 364 metros quadrados, com projeto da D’House e interiores de Mariana Pesca Arquitetura. Nas áreas comuns, peças da marca de design mobiliário autoral.

VILA 11 ESTREIA NOVO PRÉDIO PARA LOCAÇÃO NO ITAIM

Vila 11, especializada no segmento multifamily para locação, estreia no Itaim com um novo prédio de 130 apartamentos, de um a três dormitórios. No lazer, salão de festas, lounge, academia e rooftop com área gourmet e piscina revestida de pedra vulcânica escura. Os valores de locação variam entre R$ 6 mil e R$ 19,3 mil.

FGR: 924 UNIDADES VENDIDAS E VGV DE R$ 1 BILHÃO EM 2025

A FGR Incorporações, de Goiânia (GO), alcançou a marca de R$ 1 bilhão de VGV entre os meses de janeiro e julho deste ano. No total, foram 924 unidades vendidas, com destaque para o condomínio Jardins da Grécia, 100% comercializado em 30 dias. Para este semestre, a empresa prepara o lançamento do Jardins Montreal, com lotes e casas. O VGV é avaliado em R$ 450 milhões.