O prefeito de Belford Roxo, Wagner dos Santos Carneiro, conhecido como Waguinho, recentemente tomou uma decisão que gerou polêmica e críticas intensas. Waguinho negou o pedido de formação de uma equipe de transição de governo, justificando a decisão com a ausência de uma norma municipal que imponha essa obrigatoriedade. De acordo com o prefeito, não há regulamentação específica no município que exija a criação de tal equipe, o que motivou sua negativa.
A decisão rapidamente despertou a reação do deputado Márcio Canella, que foi eleito prefeito de Belford Roxo e denunciou publicamente o ato, classificando-o como um “abuso de poder declarado”. Segundo Canella, a formação de uma comissão de transição é fundamental para assegurar a continuidade dos serviços públicos e garantir a transparência administrativa — elementos cruciais para a manutenção de um processo democrático sólido e eficiente.
Márcio Canella reforçou sua indignação nas redes sociais, afirmando que o prefeito Waguinho deseja o caos em Belford Roxo ao impedir a transição de governo. Ele fez um apelo ao Ministério Público e à Câmara de Vereadores para acompanharem de perto a destinação dos recursos nesse fim de mandato. “Peço ao Ministério Público e à Câmara de Vereadores para acompanharem de perto a destinação de recursos nesse fim de mandato do prefeito Waguinho, pois é nítido que ele quer deixar um caos na cidade e que isso irá prejudicar muito a nossa população”, destacou Canella.
Canella argumenta que, embora Belford Roxo não possua uma norma municipal específica sobre o assunto, isso não exime o município da responsabilidade de seguir as diretrizes estabelecidas em âmbito federal. O deputado destacou o princípio da simetria administrativa, que exige que as normas federais sejam aplicadas na ausência de regulamentação local. Em suas redes sociais, Canella questionou abertamente os motivos de Waguinho para impedir a transição, sugerindo que a falta de transparência na gestão dos recursos públicos poderia estar por trás dessa decisão.
“Ao impedir a transição, Waguinho demonstra um receio que parece indicar a intenção de deixar um cenário de caos e desordem na cidade”, afirmou Canella. Ele também apelou ao Ministério Público e à Câmara de Vereadores para que acompanhem atentamente a destinação dos recursos durante este fim de mandato. “Precisamos garantir que não haverá prejuízo para a população neste momento tão delicado”, completou o deputado.
A falta de uma equipe de transição não só coloca em risco a continuidade de importantes serviços públicos, mas também levanta sérias questões sobre a transparência da atual gestão. A prática de formar uma comissão de transição é amplamente vista como essencial para assegurar que políticas públicas sejam mantidas, independentemente das mudanças de gestão. A decisão de Waguinho de barrar essa etapa tem sido fortemente criticada como um movimento contrário aos princípios democráticos e à boa administração.
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