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Extremistas de esquerda comemoram assassinato de Charlie Kirk

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As autoridades americanas ainda estão se esforçando para entender o que levou Tyler Robinson, de 22 anos, a assassinar o ativista conservador Charlie Kirk. Mas uma coisa já está clara: o atentado chocante ajudou a relevar a face intolerante de parte da esquerda.

As mensagens comemorando ou ironizando o ataque começaram a surgir enquanto os médicos ainda tentavam salvar a vida de Kirk e se intensificaram depois, quando a morte do ativista – casado e pai de duas crianças – foi anunciada. 

O roteiro é repetido: radicais de esquerda haviam celebrado a morte de Margaret Tatcher e os atentados contra Jair Bolsonaro e Donald Trump. Só que, desta vez, os conservadores prepararam uma resposta rápida e inteligente – como um tributo a Kirk, que tinha 31 anos e ficou conhecido pelos debates com universitários nos Estados Unidos.  

Diante da avalanche de postagens festejando o assassinato de Kirk, eles se organizaram para identificar e expor os extremistas.

Resultado: muitos dos extremistas de esquerda estão sendo demitidos.

Movimento contra violência 

Nos Estados Unidos, ativistas conservadores criaram um site chamado “Charlies Murderes (Exponha os assassinos de Charlie)”. A página traz uma lista de posts em redes sociais celebrando ou ironizando a morte de Charlie Kirk, com os nomes, cidades e empregadores dos autores. Os responsáveis pelo site não só expõem os radicais como entram em contato com as empresas onde eles trabalham.

Segundo o site, já foram mais de 20 mil denúncias, as quais são avaliadas antes de serem publicadas na página. É importante, no entanto, ter cuidado ao julgar e filtrar as mensagens. Algumas postagens no Charlies Murderes são bem ofensivas, mas outras não parecem celebrar o tiroteio nem incentivar a violência. 

Uma das voluntárias que tem acompanhado a busca por mensagens de ódio, Olivia Krolczyk, postou na sexta-feira que entrou em contato com mais de 230 empregadores.

Concentração em frente à embaixada dos EUA em Madri, na Espanha, após o assassinato do ativista americano Charlie Kirk (Foto: Sergio Pérez/EFE)

DC Comics, TV e universidades 

A lista de figuras públicas que comemoraram a morte de Charlie Kirk é assustadoramente longa. 

Por exemplo: a DC Comics cancelou a recém-lançada série de quadrinhos “Red Hood” e demitiu a pessoa responsável pelo projeto, Gretchen Felker-Martin após comentários publicados sobre o tiroteio. Felker-Martin se identifica como uma pessoa transgênero e, de acordo com o New York Reporter, chamou Kirk de nazista, acompanhado por um termo chulo.

A DC disse que “postagens ou comentários públicos que podem ser vistos como promotores de hostilidade ou violência são inconsistentes com os seus padrões de conduta”.

O canal de notícias americano MSNBC demitiu o comentarista Matthew Dowd depois dos comentários dele sobre a morte de Kirk, dando a entender ele foi responsável pelo seu próprio assassinato. Dowd é analista político, foi assessor do presidente George W. Bush e namora Maria Shriver, a ex-mulher do ator e ex-governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger.

Dowd disse que Kirk “está constantemente promovendo esse tipo de discurso de ódio ou direcionado a certos grupos” e “pensamentos odiosos levam a palavras odiosas, que por sua vez levam a ações odiosas”. A presidente da empresa Rebecca Kutler e o próprio Dowd se desculparam publicamente depois, mas, mesmo assim, ele foi desligado.  

A Universidade do Mississippi demitiu um funcionário que compartilhou “comentários insensíveis” sobre a morte de Kirk e a Universidade Estadual do Meio-Tennessee outro por comentários inapropriados e insensíveis nas redes sociais, segundo a revista Times. 

  • A esquerda que é contra a anistia hoje já se beneficiou dela

Influenciadores comemoram no Brasil 

No Brasil, o deputado Nikolas Ferreira, que recebeu ameaça relacionada à morte de Kirk em sua rede social, postou vários perfis de usuários que se alegraram com o ocorrido em Utah. Entre os prints (cópia da tela), estão a de um neurocirurgião de Recife e uma estilista que em seu perfil diz trabalhar na revista Vogue Brasil, um dos maiores editoriais de moda do país. 

A conta dela é fechada, mas, segundo Nikolas e o ex-secretário de Desenvolvimento Social de São Paulo, Filipe Sabará, a estilista publicou “eu amo quando fascistas morrem em agonia”. A Vogue não se pronunciou especificamente sobre o caso, mas publicou em sua rede que “a liberdade de expressão não pode cruzar a fronteira do respeito”.  

Em sua rede social, Nikolas também anunciou que inicia um movimento no Brasil “chamando empresas para demitirem empregados que estão celebrando, apoiando ou encorajando a morte de oponentes políticos”. 

Militante e do Partido Comunista Brasileiro (PCB), o influenciador digital Jones Manoel publicou em sua rede social X uma mensagem sarcástica assim que a morte de Kirk foi anunciada: “Uma situação claramente criada para abafar o impacto da subida do Santa Cruz”, disse ele, junto a um link que informava a morte do ativista conservador. Até mesmo seus seguidores repudiaram a postagem, dizendo que ele perdeu a mão.

Em 2020, Manoel defendeu em um vídeo divulgado no Twitter (hoje X) a pena de morte para adversários do socialismo. Ele afirma que “em princípio é contra a pena de morte”, mas que “num processo revolucionário, nos momentos mais agudos, […] defenderia a pena de morte para crimes contrarrevolucionários a pessoas financiadas por organizações estrangeiras”.

jones manoel.jpgO militante Jones Manoel ironizou a morte do ativista conservador americano Charlie Kirk (Foto: Reprodução do X)

O jornalista e historiador Eduardo Bueno é outro que festejou a morte de Kirk: “É sempre terrível, né? Um ativista ser morto por suas ideias, exceto quando é o Charlie Kirk. Mataram o Charlie Kirk. Ai, coitado, tomou um tiro, não sei se na cara”, disse ele em vídeo no Instagram. 

Já Suzana Herculano-Houzel, bióloga e neurocientista da Universidade Vanderbilt (EUA), foi mais sutil, mas não menos chocante. Em um artigo na Folha de São Paulo nesta sexta (12) e orgulhosamente compartilhado por Suzana no Instagram, ela disse que esta foi “uma boa semana” para a erradicação de “cânceres” que usam “microfones”.

“Cânceres, quem diria, crescem rápido quando usam os nervos ao mesmo tempo como microfones e autofalantes, num efeito de microfonia fadado à catástrofe. Para erradicar um câncer é preciso tirar-lhe a voz. Está sendo uma boa semana para isso…”, escreveu.

  • Direita proibida: a criminalização das ideias conservadoras
  • Charlie Kirk era a face jovem do movimento conservador nos EUA



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