• Do Exército à condenação: a trajetória de Jair Bolsonaro
• Bolsonaro pode ficar inelegível até 2060

“Essa decisão é mais um capítulo do complexo de perseguição e censura do ministro [Alexandre de] Moraes, um violador de direitos humanos sancionado, que tem Bolsonaro e seus apoiadores como alvo. Encaramos esse sombrio desdobramento com a máxima seriedade”, diz a mensagem publicada no X.

A publicação do subsecretário é mais uma reação oficial com críticas à condenação. Ainda na quinta-feira (11), horas após a sentença de Bolsonaro pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Donald Trump disse a jornalistas estar “muito insatisfeito”. O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, também se manifestou pelas redes sociais e, em tom de ameaça, afirmou que o governo vai responder “de forma adequada a essa caça às bruxas” ao ex-presidente.

Desde o começo do ano integrantes do governo Trump vinham prometendo adotar medidas com intuito de conter o processo contra Bolsonaro. Em julho, o presidente americano anunciou o aumento das tarifas comerciais contra o Brasil e semanas depois suspendeu vistos de ministros do STF, entre eles Alexandre de Moraes, também sancionado com a Lei Magnitsky. Além do processo contra o aliado, Trump mencionou como justificativa para as sanções decisões do STF contra empresas de tecnologia, entre as quais a Trump Media, ligada ao americano.

O próprio Beattie já fez ao menos quatro manifestações públicas contra o STF e com ataques a Moraes. Em julho, por exemplo, disse que o ministro era o “principal arquiteto da censura e perseguição contra Bolsonaro e seus apoiadores”.