“Não temo novas sanções dos EUA. Se o Trump vai tomar novas atitudes contra o Brasil, o problema é dele. Nós iremos reagir à medida que as medidas forem tomadas. Não tem provocação [do governo brasileiro] contra o Trump, qualquer coisa que fizermos é uma resposta à provocação dos EUA. Vou adotar todas as reciprocidades que forem necessárias”, afirmou em entrevista ao “Jornal da Band”.
Em seguida, entretanto, Lula voltou a dizer que está disposto a negociar e que não tem interesse em disputas com outros países. “Estou me comportando com muito cuidado e sutileza democrática. Estou à disposição para negociar. Não quero briga com Uruguai, Bolívia, muito menos com EUA e China. Vamos tentar responder aos EUA na medida em que [eles] forem falando as coisas”, acrescentou.
Por fim, Lula desdenhou da porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, depois que a americana afirmou que Trump está disposto a usar “poderes econômicos e militares” para “proteger a liberdade de expressão no mundo”, em uma referência ao julgamento de Bolsonaro. “Não cabe ao presidente da República responder à porta-voz dos EUA, não vou responder. A fala da porta-voz dos EUA não me traz preocupação porque não posso levar muito a sério a visão de um porta-voz”, disse.
A porta-voz de Trump mencionou o poder militar dos EUA durante entrevista coletiva concedida nesta semana. Ela falou do assunto ao ser questionada por jornalistas se estão previstas mais sanções ao Brasil a partir da condenação do ex-presidente brasileiro por tentativa de golpe de Estado.
“O presidente [Trump] não tem medo de usar meios econômicos nem militares para proteger a liberdade de expressão ao redor do mundo. A liberdade de expressão é a questão mais importante dos nossos tempos. O presidente Trump toma isso muito a sério, e por isso tomamos ações contra o Brasil”, disse Leavitt.
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