A recente morte da jovem Dayane de Jesus, de 22 anos, em uma academia de Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro, após sofrer um mal súbito durante o treino, causou grande comoção e reacendeu o debate sobre a obrigatoriedade de desfibriladores em estabelecimentos esportivos. A tragédia mobilizou autoridades e empresários do setor fitness, incluindo representantes de Belford Roxo, na Baixada Fluminense.
A academia onde a jovem estava foi interditada por não possuir um Desfibrilador Externo Automático (DEA), equipamento essencial para situações de emergência cardíaca. Em Belford Roxo, a obrigatoriedade desse equipamento em academias já está prevista em lei desde 2013, graças ao projeto de autoria do vereador Rodrigo Gomes.
Lei Municipal de Belford Roxo obriga academias a manter desfibrilador
O projeto de lei 2013/01964, protocolado na Câmara Municipal de Belford Roxo, determina que academias de ginástica e musculação mantenham o DEA em suas dependências. A norma ainda exige que pelo menos 50% dos funcionários sejam treinados em suporte básico de vida, e que a manutenção do equipamento seja feita semestralmente. Em caso de descumprimento, a penalidade é de multa diária de 1.000 UFIR.

O vereador Rodrigo Gomes gravou um vídeo em suas redes sociais após a tragédia, reforçando a importância da legislação e parabenizando os empresários que seguem a norma. “Ainda no meu primeiro mandato, em 2013, criei esse projeto com foco na preservação da vida. Situações como essa só reforçam o quanto a prevenção é fundamental”, disse ele.
Athletic Gym cumpre norma e reforça compromisso com a segurança
Juber, proprietário da Athletic Gym, localizada no Centro de Belford Roxo, usou suas redes sociais para prestar solidariedade à família da vítima e reforçar que sua academia cumpre todas as exigências legais. Em vídeo, ele exibiu o desfibrilador disponível no local e afirmou que todos os profissionais são capacitados para operá-lo.
“Seguimos as legislações federal, estadual e municipal. Quero aqui parabenizar o vereador Rodrigo Gomes, que teve essa visão lá atrás. Esse equipamento é essencial, pode ser decisivo em um momento crítico”, afirmou Juber.
Ele ainda destacou que manter a segurança dos alunos é prioridade. “A academia é um ambiente de superação, mas também de risco. A qualquer momento pode acontecer uma emergência. Por isso, temos que estar sempre preparados”, completou.
Importância do acompanhamento médico preventivo
Tanto o vereador quanto o empresário reforçaram a necessidade de acompanhamento médico antes do início de atividades físicas intensas. Consultas com cardiologista, endocrinologista e nutricionista devem ser rotina para detectar eventuais comorbidades.
Caso repercute no Jornal de Meriti e ganha destaque regional
A matéria também foi publicada no portal Jornal de Meriti, ampliando o alcance da discussão e reforçando a relevância da legislação local. Confira a publicação: https://jornaldemeriti.com/jovem-de-22-anos-morre-apos-mal-subito-em-academia-de-copacabana/?amp=1
Impacto na sociedade e papel do jornalismo local
A tragédia de Dayane trouxe à tona a importância do cumprimento das leis e da fiscalização em locais que promovem saúde e bem-estar. A ausência de um desfibrilador, equipamento com custo médio de R$ 4 mil, pode custar vidas.
A equipe do BelfordRoxo24h continuará acompanhando os desdobramentos do caso, ouvindo autoridades, especialistas e representantes do setor para garantir à população informação de qualidade, com responsabilidade social e foco na prevenção.
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