Mudança aprovada pelo Conselho do FGTS amplia o acesso ao financiamento habitacional para milhares de famílias
O Conselho Curador do FGTS aprovou nesta terça-feira (15) o reajuste nas faixas de renda do programa Minha Casa, Minha Vida, promovendo mais inclusão habitacional em todo o país. A medida amplia o número de famílias que poderão se beneficiar do programa e já deve impactar novos contratos a partir das próximas semanas.
Segundo o Ministério das Cidades, mais de 100 mil famílias serão diretamente beneficiadas com os novos limites.
Veja como ficam as faixas de renda atualizadas:
- Faixa 1: passa de R$ 2.640 para R$ 2.850
- Faixa 2: passa de R$ 4.400 para R$ 4.700
- Faixa 3: passa de R$ 8.000 para R$ 8.600
Essas faixas definem o enquadramento das famílias no programa e interferem diretamente nas taxas de juros, nos subsídios e nas condições de financiamento.
Imóveis maiores em cidades pequenas
Outro avanço aprovado foi o aumento do teto de valor dos imóveis em municípios com até 100 mil habitantes. Agora, esses imóveis poderão custar até R$ 230 mil, contra os R$ 210 mil anteriores — um reajuste de até 16%, que visa interiorizar os investimentos habitacionais.
Inclusão na Faixa 3 para quem ganha até R$ 4.700
Famílias com renda mensal de até R$ 4.700 agora também poderão adquirir imóveis com valor de até R$ 350 mil, que anteriormente estavam restritos à Faixa 3. No entanto, ao optar por esse modelo, o financiamento será feito com as condições da Faixa 3:
- Juros entre 7,66% e 8,16% ao ano
- Sem subsídios
Criação da Faixa 4
Também foi aprovada a criação da Faixa 4, voltada a famílias com renda de até R$ 12 mil mensais, permitindo o financiamento de imóveis de até R$ 500 mil, com juros de 10% ao ano e prazo de até 420 meses. A nova faixa deve começar a operar a partir de maio de 2025, com potencial de beneficiar 120 mil famílias.
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