Na noite da última terça-feira (3), uma operação da Polícia Militar do Paraná resultou na prisão em flagrante por tráfico de drogas de um indivíduo em Curitiba. Durante a apreensão, além de 46 pedras de substância similar ao crack e 39 pinos de substância similar à cocaína, os policiais se depararam com uma descoberta surpreendente: uma nota de R$ 420.
A nota, de cor verde e adornada com imagens de folhas de maconha e um bicho-preguiça, chamou atenção pela sua peculiaridade. Este valor faz referência a um horário conhecido, o 16h20, símbolo cultural associado ao consumo de maconha, originado na Califórnia.
Este incidente não é um caso isolado. Em 2021, um idoso em Minas Gerais foi vítima de um golpe semelhante ao receber uma nota falsa de R$ 420 para quitar uma dívida, o que levou à prisão do fraudador responsável pelo engano.
A falsificação de cédulas é um crime grave, com pena que pode variar de 3 a 12 anos de prisão, conforme o Código Penal brasileiro. Aqueles que tentam colocar notas falsas em circulação também estão sujeitos a penas que variam de 6 meses a 2 anos de detenção.
De acordo com dados do Banco Central, mais de 250 mil cédulas falsas foram apreendidas no ano passado. Por isso, é fundamental que a população esteja atenta para identificar notas suspeitas. O Banco Central oferece algumas orientações importantes:
- Marca-d’água: Ao segurar a nota contra a luz, é possível visualizar o animal associado ao valor à esquerda da efígie da República.
- Número escondido: Colocando a nota na posição horizontal à altura dos olhos, revela-se o valor oculto à direita da efígie.
- Faixa holográfica e número que muda de cor: Presentes em notas específicas, como R$ 50, R$ 100, R$ 10, R$ 20 e R$ 200.
- Barras de alto-relevo: Sentidas no canto inferior direito da cédula.
As notas da segunda família do real, em circulação desde 2010, possuem características adicionais como quebra-cabeça e fio de segurança que ajudam na identificação sob luz ultravioleta.
Para notas mais antigas, da primeira família do real (lançadas em 1994), o BC recomenda verificar marca d’água, imagem latente, registro coincidente e alto-relevo sobre valores e elementos.
Caso encontre uma nota suspeita, o Banco Central aconselha recusá-la e procurar imediatamente uma agência bancária ou a polícia para as devidas providências.
Este incidente destaca a importância de estar vigilante durante transações financeiras e de contribuir para o combate à falsificação de dinheiro, um problema que afeta a economia e a segurança pública.
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