O Pix, sistema de pagamentos instantâneos lançado pelo Banco Central em novembro de 2020, registrou em janeiro de 2025 sua maior redução mensal no volume de transações desde a criação. De acordo com dados do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI), obtidos em levantamento realizado pelo jornal O Globo, entre os dias 4 e 10 de janeiro foram realizadas 1,25 bilhão de operações, representando uma queda de 10,9% em relação ao mesmo período de dezembro de 2024.
Esse recuo superou a queda histórica de janeiro de 2022 (-7,5%) e também ficou abaixo dos volumes registrados nos meses de novembro, outubro e setembro de 2024. Apesar de janeiro tradicionalmente apresentar menor movimentação financeira devido à alta sazonal de dezembro, o impacto deste ano levantou novas questões.
Especialistas acreditam que a nova norma da Receita Federal, que ampliou a fiscalização sobre movimentações financeiras, pode ter gerado receio entre trabalhadores autônomos e informais. Muitos temem que suas transações sejam alvo de monitoramento, mesmo com a Receita negando que as medidas sejam voltadas para pequenos contribuintes.
Desde seu lançamento, o Pix tem se consolidado como o meio de pagamento mais popular no Brasil, transformando as dinâmicas de consumo e movimentações financeiras. Entretanto, a retração em janeiro de 2025, somada a outras quedas pontuais, como a registrada em julho de 2024, reforça que movimentos atípicos podem ocorrer em meio a sua trajetória predominantemente ascendente.
A Receita Federal afirma que a ampliação da fiscalização busca garantir mais transparência nas movimentações financeiras e não deve afetar pequenos usuários. Contudo, o impacto psicológico da medida gerou mudanças no comportamento de parte da população.
Fonte dos dados: Jornal O Globo.
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