Mesquita, Baixada Fluminense – Policiais civis da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) realizaram uma operação bem-sucedida na tarde desta quinta-feira, prendendo um dos suspeitos de envolvimento na tentativa de homicídio contra um capitão da Polícia Militar, ocorrido na última terça-feira em Mesquita. O crime aconteceu no Bairro Vila Emil, quando o carro da vítima, um Toyota Corolla blindado, foi brutalmente metralhado ao sair de sua residência.
Segundo informações das autoridades, o veículo da vítima foi alvo de pelo menos 18 disparos que atingiram a lataria e os vidros. A linha de investigação aponta para uma possível ação de milicianos oriundos de Seropédica, também localizado na Baixada Fluminense.
Prisão e Continuidade das Investigações
O suspeito preso foi identificado como um dos ocupantes de um segundo veículo que, de acordo com as investigações, estava monitorando o capitão e fornecendo informações aos executores do crime. A captura foi efetuada na Avenida Brasil, após um intenso trabalho de monitoramento realizado pela DHBF. Além disso, o veículo utilizado na tentativa de homicídio foi apreendido, e a polícia segue na busca pelos demais envolvidos.
Imagens de câmeras de segurança capturaram o momento da emboscada, onde três criminosos, armados e encapuzados, dispararam repetidamente contra o veículo do policial, que conseguiu escapar, mesmo ferido na mão. O oficial já recebeu alta hospitalar e se encontra fora de perigo.
Reação e Contexto da Atuação Policial
O capitão em questão é o chefe do setor de operações do 24º BPM (Queimados), responsável pelo planejamento de ações de policiamento em áreas críticas, incluindo regiões onde milícias estão ativas. Após o ataque, o Batalhão de Choque da PM realizou uma operação em Seropédica, nos bairros Campo Lindo, Canto do Rio e Mutirão, mas até o momento não há informações sobre prisões ou mortes decorrentes dessa ação.
Ligação com Grupos Paramilitares
A investigação também levanta suspeitas de que o ataque ao capitão possa estar relacionado à atuação de milícias na região, especificamente um grupo que recentemente sofreu baixas em suas lideranças. Anderson de Amorim Araújo Júnior, conhecido como Bigode, apontado como líder do grupo paramilitar, foi preso na segunda-feira em uma operação da polícia, após escapar de um cerco policial no Complexo da Maré.
A milícia de Bigode, agora liderada por um homem identificado como Vitinho, estaria em conflito com outro grupo paramilitar liderado por Gilson Ingrácio de Souza Junior, o Juninho Varão, que controla áreas em Nova Iguaçu. Esses confrontos têm intensificado a violência na região e gerado um clima de tensão entre as forças de segurança e os grupos criminosos.
Procedimentos e Declarações
A Polícia Militar informou que o capitão envolvido será ouvido em um procedimento apuratório que visa esclarecer as circunstâncias do atentado. A Polícia Civil, por sua vez, confirmou que a DHBF continua as investigações para identificar todos os responsáveis pelo crime.
Este caso reforça o cenário de violência na Baixada Fluminense, onde a atuação de milícias e a disputa por territórios entre grupos criminosos têm colocado em risco tanto a segurança da população quanto a vida de agentes públicos.
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