Érika de Souza Vieira Nunes segue internada em clínica psiquiátrica e não comparece à audiência
Nesta terça-feira, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro realizou a primeira audiência de instrução do caso envolvendo Érika de Souza Vieira Nunes, acusada pelos crimes de estelionato e vilipêndio de cadáver. A advogada da defesa, Ana Clara Corrêa, afirmou ter pedido a nulidade da denúncia oferecida pelo Ministério Público referente ao crime de estelionato. Segundo ela, não houve representação da vítima ou de familiares, e o valor do empréstimo também não chegou a ser sacado.
O caso ganhou destaque em abril deste ano, quando Érika levou seu tio, Paulo Roberto Braga, de 68 anos, a uma agência bancária para tentar sacar um empréstimo de R$ 17 mil. Durante o atendimento, por conta de desconfianças sobre o estado de saúde do idoso, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e, ao chegar ao local, constatou que Paulo já havia falecido pelo menos duas horas antes do atendimento.
Na ocasião, o corpo do idoso foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML), e Érika foi autuada pelos crimes de vilipêndio de cadáver e furto mediante fraude. No entanto, a defesa alega que, como o valor não chegou a ser retirado, a acusação por estelionato deveria ser anulada. A advogada afirma que aguarda a manifestação do Ministério Público para que a decisão final seja apreciada pelo juiz.
Érika não compareceu à audiência realizada na 2ª Vara Criminal de Bangu, pois está internada em uma clínica psiquiátrica desde o fim de outubro. A primeira audiência teve o depoimento de testemunhas de acusação, como funcionários do banco onde ocorreu o óbito de Paulo Roberto e policiais militares que atenderam à ocorrência.
Uma nova audiência foi marcada para fevereiro de 2025, quando serão ouvidas as últimas testemunhas de acusação e as de defesa. O caso segue causando grande repercussão devido às circunstâncias envolvendo a morte do idoso em uma agência bancária e às acusações contra Érika.
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