Nos próximos meses, espera-se um aumento considerável na atividade solar, uma vez que o Sol atinge o ponto máximo do ciclo solar 25, também conhecido como máximo solar. Esse período é marcado por uma maior frequência de tempestades solares, causadas por ejeções massivas de plasma e explosões solares, conhecidas como ejeções de massa coronal (CMEs). Esses eventos podem gerar uma série de impactos em sistemas tecnológicos, desde problemas com sinais de GPS até apagões de energia.
A NASA e o NOAA Space Weather Prediction Center (SWPC) afirmam que o pico do ciclo solar deve ocorrer entre o final de 2024 e o início de 2025. Durante esse período, o Sol entra em um momento de alta atividade, com fortes explosões solares que podem desencadear tempestades geomagnéticas na Terra. Essas tempestades podem resultar em distúrbios no campo magnético do planeta, interferindo em comunicações de rádio, navegação por GPS e, em casos mais severos, sobrecarregar redes elétricas.
Recentemente, em outubro de 2024, uma CME de alta intensidade atingiu a Terra, desencadeando uma tempestade geomagnética classificada como G4 (severa). Essa tempestade causou interferências em comunicações e ampliou a visibilidade de auroras boreais, que foram vistas em locais típicos e até mesmo em regiões como o sul dos Estados Unidos. A possibilidade de uma tempestade atingir níveis extremos (G5) também foi cogitada pelas autoridades de clima espacial, o que poderia ter um impacto ainda mais expressivo nas infraestruturas globais. Felizmente, o evento não alcançou esse nível extremo, mas serve como um alerta para os riscos que essas atividades solares representam para nosso mundo tecnologicamente dependente.
Impactos Históricos e Preparações Atuais
Eventos solares extremos, como o Evento Carrington de 1859, já causaram grandes danos no passado. Esse evento histórico foi responsável por gerar correntes elétricas tão intensas que os sistemas telegráficos da época literalmente pegaram fogo. Além disso, em 1989, uma forte tempestade geomagnética gerou um apagão que afetou milhões de pessoas no Quebec, no Canadá. Esses eventos mostram como o impacto das tempestades solares pode ser severo e generalizado.
Atualmente, com os avanços tecnológicos, temos instrumentos capazes de monitorar a atividade solar em tempo real, como o satélite SOHO e o observatório espacial DSCOVR, que permitem prever tempestades solares e emitir alertas com antecedência. Isso possibilita que infraestruturas, como redes de energia e comunicações, possam ser preparadas para reduzir danos potenciais. É importante que governos, empresas e indivíduos estejam atentos às atualizações emitidas pelas agências responsáveis para minimizar os impactos das tempestades solares que vêm pela frente.
Para ficar atualizado sobre a atividade solar e as previsões de clima espacial, acompanhe o NOAA Space Weather Prediction Center: https://www.swpc.noaa.gov.
Fontes:
- Space.com – Solar storm bombarding Earth may reach ‘extreme’ levels
- NOAA Space Weather Prediction Center
- NASA Blogs – Solar Cycle 25
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